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Publicado às 01:04 desta segunda-feira, 07 de abril de 2025 |
O Santos ainda carrega como última vitória no Campeonato Brasileiro, uma partida da competição em 2023. Depois de perder para o Vasco, o Peixe recebeu o Bahia, estava na frente até os 44 do segundo tempo, mas tomou o empate. Thaciano e Pituca marcaram para o Alvinegro, enquanto Erick e Luciano Juba decretaram o empate adversário.
Se o time de Rogério Ceni entrou com sete mudanças em relação ao jogo da Libertadores do meio de semana, o técnico Pedro Caixinha repetiu todo time que estreou na competição nacional. Soteldo foi testado como titular, mas começou no banco.
Eu gosto de uma frase que diz: "Uma obra não anda para frente só com operários, precisa-se de engenheiros". Isso quer dizer que o Santos escalado do meio para frente eram de jogadores ótimos taticamente, como Guilherme e Barreal, mas que tecnicamente estiveram muito abaixo.
Só os dois jogadores citados acima combinaram 29 perdas de posse de bola. Isso que o argentino jogou apenas 45 minutos.
O Alvinegro, que tem como principal virtude nesse curto trabalho de Caixinha, a pressão alta em marcação indiviudal, não conseguiu repetir essa questão com êxito e se isso acontece, Gil e Schmidt principalmente não têm velocidade para recompor, como aconteceu na abertura do placar aos 16 minutos.
O Bahia, com um trabalho de Rogério Ceni perto de fazer dois anos, ficou muito mais próximo do segundo gol, do qeu o Peixe do empate. Era nítido que a bola queimava nos pés dos mandantes.
No segundo tempo, Caixinha colocou Thaciano para jogar lado a lado com Tiquinho e Soteldo para jogar livre - especialmente pelo lado esquerdo. Barreal e Rollheiser foram os escolhidos para deixar o campo.
Lembram da necessidade de se ter "engenheiros" no time? Soteldo, na base do improviso, fez a jogada para Thaciano empatar aos 49 minutos.
Aos 80, Pituca aproveitou uma rebatida da zaga adversária e marcou seu primeiro gol na temporada.
Caixinha inverteu o seu costume dos últimos jogos. O português vinha montando bons esquemas titulares, que ao mínimo competiam, mas mexia muito mal no time. Neste domingo (06) foi diferente. O treinador escalou e montou o time com baixíssimo êxito, mas suas mudanças surtiram efeito e participaram efetivamente dos dois gols.
Com 44 minutos, veio o balde de água fria. Luciano Juba cortou Chermont e aproveitou a lentidão de Gil para sair cara a cara com Brazão, que sofreu um gol de um chute defensável.
Foram feitas 11 contratações para a temporada até aqui. E me parece que não vão aproveitar a janela de exceção para fazer novos movimentos. Mas fica a pergunta, da maneira que Caixinha monta a equipe, todas as posições estão preenchidas com as características necessárias? Penso que não.
Não há um volante rápido, zagueiros velozes em caso de uma pressão sem sucesso - como ocorreu.
Ficar em cima do muro não é do meu feitio. Entendo que Caixinha tem boas ideias, mas em certos momentos precisa se ajudar. Estamos indo para a sétima semana livre para treinos consecutiva e o time segue com problemas crônicos e muitas vezes sem padrão.
Claro que não dá para comparar um trabalho de três meses em meio à uma diretoria que demorou mais de um mês para contratrar treinador, com um clube-empresa onde seu treinador (Ceni) está na sua terceira temporada, perto de completar dois anos de clube.
Mas era esperado um Santos coletivamente com mais cara de time. O empate foi conquistado na base da vontade e do individual de determinados jogadores.
Como disse na transmissão da Energia 97FM, Neymar me admitiu antes de iniciar a partida que volta contra o Fluminense, no próximo domingo (13). Sem ele o aproveitamento Santista é de 30,3%. Já com o craque, sobe para 66,6%.
SANTOS 2 X 2 BAHIA
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: Alex Gomes Stefano
Cartões amarelos: João Schmidt, Gil, Soteldo, Chermont (Santos); Caio Alexandre, Erick (Bahia)
Público: 8.796
Renda: R$ 499.201,25
GOLS: Thaciano, aos 4 do 2ºT, e Pituca, ais 35 do 2ºT (Santos); Erick, aos 16 do 1ºT,e Juba, aos 44 do 2ºT (Bahia)
SANTOS: Gabriel Brazão; JP Chermont, Gil. Zé Ivaldo e Escobar; João Schmidt, Gabriel Bontempo (Pituca) e Barreal (Thaciano); Rollheiser (Soteldo), Tiquinho Soares (Deivid Washington) e Guilherme (Veron).
Técnico: Pedro Caixinha
BAHIA: Ronaldo; Gilberto, David Duarte, Ramos Mingo e Luciano Juba; Caio Alexandre (Cauly), Erick, Rodrigo Nestor (Jean Lucas) e Iago Borduchi (Erick Pulga), Ademir (Kayky) e Willian José.
Técnico: Rogério Ceni
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