Com o terceiro gol de Guilherme em dois jogos, o Santos volta de Campinas com apenas um ponto na bagagem. O empate em 1x1 com a Ponte Preta faz o Alvinegro da Vila se manter na segunda colocação do seu grupo, com quatro pontos, mesma pontuação do líder Guarani. Jean Dias marcou o gol dos mandantes.
O técnico Pedro Caixinha promoveu cinco alterações no time titular. Na defesa, Léo Godoy e Zé Ivaldo ganharam as vagas de Chermont e Basso. No meio-campo, Thaciano tomou vaga de Soteldo que, preservado, sequer viajou à Campinas. Já no campo ofensivo, Wendel e Lucas Braga deram lugar aos meninos Luca Meirelles e Miguelito.
Com a entrada de Thaciano, o técnico português colocou em prática aquilo que era de sua preferência: atuar com um tripé no meio campo. O meio-campista ficou lado a lado com Pituca, cobertos por Rincon logo atrás.
Porém, foi nítida a dificuldade Santista em não ter um coordenador de jogadas, mas principalmente um elemento desequilibrante como é Soteldo.
O Santos só teve uma jogada de perigo nos 45 minutos iniciais. Foi com Miguelito, que aos oito minutos recebeu lançamento de Thaciano e obrigou o goleiro a fazer boa defesa.
No restante, apenas a Ponte criou boas oportunidades. Primeiro com Serginho, ex-Santos, que aos 14 minutos obrigou Brazão a buscar a redonda no ângulo. O lado direito da defesa Santista estava preocupante, já que o Miguelito não é dos mais ajudantes de lateral e o Godoy não marca muito também.
Dito e feito. Aos 42 minutos, Danilo Barcelos encontrou Jean Dias sozinho para cabecear e abrir o placar.
Jogo aéreo. Principal área de preocupação para Caixinha neste começo de ano. Jogada obrigou Brazão a fazer milagres no jogo de estreia e foi motivo dos quatro gols do Athletic-MG em jogo treino.
O time Santista, além do chute do boliviano, não existiu ofensivamente na primeira etapa. Caixinha concorda.
"A verdade é que, na primeira etapa, não existimos".
Para a etapa final, Caixinha voltou com Braga na direita e promoveu a entrada de Souza na vaga de Escobar, que não estava bem no jogo. Thaciano saiu da segunda linha e atuou praticamente lado a lado com Luca (depois Wendel), o que tirou ainda mais as possibilidades de criação.
O Alvinegro empatou o jogo aos oito minutos. Luca Meirelles tinha uma baita oportunidade de finalizar, mas mesmo assim o Menino da Vila serviu Guilherme, que estava melhor posicionado.
O camisa nove de apenas 17 anos tem uma lucidez incrível para a idade e seria meu titular para o clássico de quarta-feira (22).
Escobar, Miguelito, Pituca, Luca e Guilherme foram substituídos na partida e me parece que Caixinha tentou poupar para o clássico.
Se a apresentação do Peixe na estreia se mostrou promissora, na segunda rodada já não aconteceu dessa forma. O time sofreu da falta de um coordenador de jogadas e um de drible curto.
Vou dar um desconto pelos fatos de ser início de temporada e um trabalho oposto do que vinha sendo realizado. Vamos aguardar a postura do time no clássico.
Espero que o trabalho de Caixinha não mostre diferenças no time dentro e fora de casa. Como disse, vamos aguardar para ver se será uma tônica da pré-temporada.
Com 17 anos, Luca mostra que deve ser titular no clássico |
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