Quanto mais chega perto o fim, mais inacabável parece a série B. Quando parece que vai engrenar, a o pneu do Santos murcha e agora precisa encher novamente, porque restam seis jogos (finais). Contra a Chapecoense, o Peixe encarou o segundo tempo como amistoso e foi engolido pelos mandantes. 3x2, de virada, foi placar para a equipe alviverde.
Guilherme e Otero marcaram pelo lado Alvinegro, enquanto os mandantes conquistaram os três pontos com Mário Sérgio, Marcelinho e Carvalheira.
Carille precisou realizar três mudanças no time titular em relação à vitória sobre o Mirassol. Gil, Escobar e Pituca estavam suspensos. Respectivamente Jair, Souza e Schmidt ganharam oportunidade. O camisa cinco voltou de suspensão na derrota para a Chape.
No primeiro tempo, o Santos deu a bola para os mandantes e buscava sair no contra-ataque.
Esse tipo de jogada dificilmente saía por dois motivos: a dificuldade do time em sair jogando por dentro com velocidade e Guilherme, que ainda não estava bem no jogo.
Aos 34 minutos saiu o primeiro lance de perigo - e foi da Chape. Souza evitou em cima da linha, um gol contra de Luan Peres. Guardem o nome do lateral-esquerdo, que foi o melhor jogador em campo.
Isso porque nove minutos depois o menino recupera uma bola cruzada por Chermont e dá uma assistência de bandeja para Guilherme voltar a marcar após 11 jogos de seca.
Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, cerca de três minutos depois os mandantes empataram com Mário Sérgio. Marlone (aquele) era o homem das bolas paradas, mas na oportunidade Carvalheira cobrou o escanteio na cabeça do centroavante.
Aos 13 minutos do segundo tempo, Souza acertou mais um cruzamento dessa vez na cabeça de Bigode. O experiente atacante perdeu a grande oportunidade Santista após a abertura do placar - e fez muita falta.
Aos 22 minutos, uma falta despretensiosa trouxe a virada. A falta de Marlone passou por todo mundo e o quique da bola traiu Brazão, que errou a técnica de espalmar para longe, acertou a trave e Marcelinho só teve o trabalho de empurrar para a rede.
Uma coisa leva a outra. Talvez se o SFC fosse para o vestiário com a vantagem no placar, o psicológico fosse outro e a vitória podendo ser mantida até o final.
Aos 33, Giuliano perdeu a bola no meio-campo, Carvalheira puxou o contra-ataque e recebeu de volta para ampliar para os mandantes. Ali a vaca deitou.
Para vermos como são as coisas. Giuliano falou tanto de intensidade no último final de semana e contra a Chapecoense quem perde a bola, por falta de intensidade, é justamente o camisa 20.
Otero ainda deu uma pequena esperança aos Santistas, porque aos 40 minutos, jogando por dentro como peço há tempos, conseguiu diminuir a conta.
Maior do que qualquer placar, que poderia ser mais elástico, incomodou demais a postura do time de Carille em campo e, abaixo, trago alguns pontos.
1 - Saída de bola: A Chapecoense marcava no 4-4-2 e Schmidt e Sandry jogavam lado a lado e, dessa forma, eram nulos nessa situação de jogo. Os laterais estavam espetados na segunda linha e assim como os meio-campistas ficavam escondidos para sair jogando. Resultado: Jair e Luan Peres erraram oito passes e perderam a bola em cinco oportunidades.
2 - Falta de confiança: no segundo gol, esse quesito fica muito claro. O erro técnico do Brazão é de quem está sem confiança.
3 - Armação: É uma consequência da saída de bola. O MEIA Giuliano não deu nenhuma assistência para finalização e os centroavantes Wendel e Furch não finalizaram nenhuma vez.
Carille deve ter o retorno de Gil para zaga e Pituca para o meio para a partida de terça-feira (22), contra o Ceará, um confronto direto que a Vila Belmiro receberá. Por outro lado, Souza fez por merecer ficar como titular, espero que continue.
Agora são seis finais. Ceará, Vila Nova e CRB em casa, Ituano, Coritiba e Ituano longe de Vila Belmiro.
Souza foi a única notícia boa do jogo |
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