Publicado às 01:20 desta terça-feira, 24 de setembro de 2024 |
(*) Pedro La Rocca
Depois de três vitórias consecutivas e perdendo a chance de abrir sete pontos para o quinto colocado, o Peixe recebeu o líder Novorizontino e apenas empatou em 1x1 na Vila. Pablo Dyego abriu o placar e Otero trouxe o único ponta para o time Alvinegro.
O "pequenino" foi a única novidade no time titular. Ele retornou de suspensão na ponta-direita de Laquintana, que iniciou o duelo contra o Botafogo-SP.
No banco, Miguelito e Hayner foram as novidades. Dessa vez, Souza e Pedrinho ficaram de fora da lista de relacionados.
Apesar da festa com fogos e iluminação antes da bola rolar, quem abriu o placar foi a equipe visitante. A bola percorreu toda a grande área e Pablo Dyego apareceu nas costas de Escobar para marcar o primeiro do jogo.
O time tentou 17 lançamentos no primeiro tempo, sendo que grande parte foi antes dos 25 minutos. Demorou muito tempo para o Santos conseguir colocar a bola no chão. Tudo que a zaga de Novorizonte queria era jogar com disputa aérea.
Aos 32 minutos, o Peixe fez a primeira jogada de tabela em muito tempo. Wendel apareceu e recebeu no fundo e ao devolver para Otero, o camisa 22 aproveitou falha do goleiro para empatar a partida.
No segundo tempo, o time de Eduardo Baptista conseguiu, durante 10 a 15 minutos, colocar o Santos na roda em plena Vila Belmiro. Nesse período, o mesmo Pablo Dyego recebeu um cruzamento sem marcação. Sorte que a tentativa de bicicleta não tinha corrente.
Depois de um bom jogo como meia contra o Botafogo-SP, Giuliano voltou a ser um segundo atacante.
Era tudo que o time visitante queria, pois jogava com três zagueiros lentos e altos, e o Peixe abusou das bolas longas - terminando o jogo com 38 lançamentos, sendo 14 certos.
Além disso, na parte defensiva, o Santos sempre tinha três jogadores na área aguardando cruzamentos e em todas as oportunidades em inferioridade numérica.
Sob todos os aspectos o time de Carille fez TUDO o que queriam os aurinegros.
O duelo empatado pelo Alvinegro poderia ser um decreto moral do acesso à Série A 2025, por conta de uma abertura de sete pontos para o quinto colocado e da retomada da liderança, mas nitidamente isso não aconteceu.
A dificuldade do time de Carille em propor jogo pode custar o título da competição - que é obrigatório ao Santos, SIM.
Assim como já aconteceu em outrora, eu parei de pedir variação tática do time, mas impossível passar despercebido ter mais um treinador que entende facilmente as dificuldades do Santos.
Em 2024, três jogos, duas vitórias do Novorizontino e um empate. Nas três partidas, o Santos perdeu o meio-campo, sofreu com as subidas em duplas pelas laterais e não soube sair da pressão alta do adversário.
SFC terá um acesso culposo - quando não há intenção de ascender.
Escobar falha no gol adversário |
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