FALTOU QUERER GOLEAR?

Publicado às 23:58 desta segunda-feira, 15 de julho de 2024
(*) Pedro La Rocca

São quatro vitórias nos últimos cinco jogos, em que o Santos não perdeu. Com quase 13 mil pessoas na Vila, Pituca e Guilherme marcaram os gols que decretaram o triunfo por 2x0, nesta segunda-feira (15). O Alvinegro é líder novamente e se distancia por cinco pontos do quinto colocado.

Guilherme e Schmidt foram as novidades que retornaram ao time titular, enquanto Serginho, aproveitando a lesão de Giuliano, iniciou uma partida pela primeira vez em seu retorno.

O time de Carille começou ligado nos 220v e conseguiu abrir 2x0 num intervalo de 17 minutos. 

Pituca abriu o placar aos nove e Guilherme no rebote do pênalti, ampliou oito minutos depois. 

Era um momento do jogo em que se viu troca de posição entre Serginho e Otero; Serginho e Escobar; Aderlan e Pituca. A defesa adversária estava perdidinha.

O Peixe criou chances nesse intervalo com os próprios autores dos gols, mas depois colocou o resultado na panela e só cozinhou. O Alvinegro não se preocupou em aplicar uma goleada no vice-lanterna da competição e dono da isolada pior defesa.

No segundo tempo - nada mudou. Otero acertou a trave numa bola parada e assim terminaram as chances claras do Santos contra, repito, a pior defesa (34) da competição.

Longe de ter a pior atuação do time no ano, mas senti que seria partida para trazer a torcida para mais perto de si, já que é um povo que está (ou estava) acostumado com goleadas e isso era bem possível.

Além de Miguelito, também era jogo para entrada de outros atletas da base que subiram a pouco tempo.

Sabemos que os dois parágrafos acima não se assemelham à característica do treinador.

A próxima rodada, na quinta-feira (18), não tolerará desaforos. Vice-líder x Líder. Vila Nova x Santos. Os goianos não perdem há cinco jogos - assim como o Alvinegro.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 2 X 0 ITUANO

Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: Lucas Paulo Torezin (PR)
Cartões amarelos: Rodrigo, Claudinho e Walber (Ituano)
Público: 12.839 torcedores
Renda: R$ 571.587,50

GOLS: Diego Pituca, aos 9' do 1ºT (Santos); Guilherme, aos 17' do 1ºT (Santos)

SANTOS: Gabriel Brazão; Aderlan (JP Chermont), Jair, Gil e Escobar; João Schmidt, Diego Pituca (Rincón) e Serginho (Miguelito); Otero, Guilherme (Pedrinho) e Furch (Willian Bigode).
Técnico: Fábio Carille

ITUANO: Saulo; Lucas Dias, Claudinho, Vinícius Poz (Bruno Xavier) e Kauan Richard; Walber, Rodrigo (Bruno Alves) e Gabriel Falcão (Aluísio); Vinícius Paiva (Leozinho), Miquéias e Zé Eduardo (Neto Berola).
Técnico: Alberto Valentim
Brazão vem de cinco jogos seguidos sem ser vazado

NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS 

Brazão - Só fez uma defesa para sujar o uniforme. Mero espectador. - 6,0

Aderlan - Alternou entre trabalhos de linha de fundo e por dentro. Das duas maneiras conseguiu criar oportunidades. Saiu por entorse no joelho. Taticamente inteligente. - 6,5

Jair - Sobe muito a qualidade da saída de bola. Errou quatro passes, mas falo de um jogador que tenta sempre a progressão. O Ituano não levou perigo na defesa. - 6,5

Gil - Assim como Brazão, um mero espectador. Sai menos com a bola que o Jair e quase não foi exigido na defesa. - 6,0

Escobar - Ofensivamente não contribui, mas a sua entrega e qualidade defensiva fizeram a roubada de bola que culminou no primeiro gol. - 6,5

Schmidt - Pela inferioridade no meio-campo adversário fez uma boa partida. Em comparação com o começo do campeonato, acelerou mais o passe. - 6,0

Pituca - Finalizou quatro vezes, o que não é comum na carreira do capitão. Participou dos três corredores e das três fases do jogo. - 7,0

Serginho - Teve um posicionamento diferente do Giuliano, que é um segundo atacante. Começou auxiliando o lado esquerdo, depois passou para a direita. Foi de fato um coordenador. - 6,0

Otero - Começou num nível altíssimo, depois caiu em intensidade, mas sobrou tecnicamente, especialmente nos dribles. Funcionou a dobradinha com Aderlan. Não gostei dos escanteios cobrados. - 6,0

Furch - As bolas que recebeu, não conseguiu reter ou finalizar. Claro que, na maioria das vezes, foi servido de bolas quadradas. - 5,5

Guilherme - Perdeu um gol sem goleiro nos primeiros minutos. Melhor jogador do time na série B, não teve intensidade, mas compreensível por voltar de uma lesão muscular. - 5,5

Bigode - Recebeu muita bola de costas. Não é a dela. A única grande chance, já nos minutos finais, desperdiçou uma grande chance. - 5,5

Pedrinho - Gostei do camisa sete. Fez uma jogada driblando dois que levou perigo. - 6,0

Miguelito - Fez seu oitavo jogo no profissional com uma diferença de um ano para o sétimo. Não vou criticar a falta de intensidade, porque vejo que a falta de treinos e jogos com o time de cima criaram um costume diferente para o seu físico. Nada fora do comum, precisa de oportunidades como Cazares teve. - 5,5

Chermont - SEM NOTA

Rincón - SEM NOTA
(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo, repórter na Energia97FM e no Esporte por Esporte. 

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