Publicado às 22:14 desta segunda-feira, 02 de janeiro de 2023
(*) Pedro La Rocca
Mil gols, duas Libertadores, dois Mundiais e três copas do mundo são apenas uma pequena parte do legado deixado por Edson Arantes do Nascimento. Só pelo Santos FC, foram 1091 gols, 77 com a camisa do Brasil e completou seus 1282 gols por Cosmos e Seleção do estado de São Paulo.
Aquele menino de três corações, mas que fez sua infância em Bauru, desde cedo mostrou que driblaria o preconceito com sua cor e sua classe. Tomou Pelé, um apelido pejorativo da juventude, que usou como força para ganhar o mundo.
Em 69, a Guerra da África parou para ver o Santos de Pelé, não atuar, mas desfilar em campo:
"Na Nigéria (local da guerra), celebramos Pelé pelos últimos 40, 50 anos, desde a independência" - disse Muhamad Ahmad Makafi, embaixador nigeriano no Brasil.
Na Copa do Mundo de 1970, no México, ano do tri, a frase escrita em frente a um teatro já diz tudo sobre seu legado: Hoy no trabajamos, porque vamos a ver Pelé, ou em português, Hoje não vamos trabalhar, porque vamos ver Pelé.
Em 02/10/1974, na sua despedida da Vila Belmiro, o Santos venceu a Ponte Preta por 2x0. Pelé ajoelhou-se no gramado, deu a volta olímpica e deu mais um exemplo de seu legado: "Cuidem das nossas crianças", disse o Rei.
Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, obrigado por tudo e tanto. O Corpo de Edson se vai, Pelé fica, pois quem é Rei, nunca perde a majestade.
(*) Pedro La Rocca - Estudante de jornalismo e comentarista na Web Rádio Piabanha
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