Publicado às 14h35 desta quarta-feira, 22 de dezembro de 2021. |
"No modelo atual, os clubes atravessam problemas financeiros seríssimos. O Santos passa por uma situação diferente. Não estamos morrendo de fome, a nossa dívida, estamos conseguindo administrar. A gente tem uma grande perspectiva de receber um capital com a criação da liga (dos clubes). Se ela for criada e isso trouxer uma injeção de R$ 250 a R$ 350 milhões, resolve o problema. Passaremos com essa receita a ter uma posição superprivilegiada." avaliou o presidente santista.
A Comissão para criação da Liga está formada por advogados que represente cada um dos clubes. E segundo Rueda, a situação vem fluindo. Algumas agremiações, inclusive, assinaram há algum tempo, uma carta de intenções com a empresa Kodajas Sports Kapital. O documento estabelece que a empresa pretende ofertar um valor de compra de um percentual da futura Liga. O aceno da empresa é por um investimento que pode totalizar R$ 5,46 bilhões. O dinheiro seria dividido entre os clubes, e a Kodajas passaria a ter um percentual de todas as receitas desta União.
Segundo o presidente Andres Rueda, ele particularmente não classifica como interessante ao Peixe, o modelo de transformar o clube em uma SAF, justamente pelo aporte que pode entrar na criação da Liga:
"Se você senta com alguém quando não necessita de dinheiro, a coisa vai para outro patamar. Dou um exemplo do carro. Se você passa fome, você vende o automóvel por 1 real, se o vendedor está tranquilo, o comprador te oferece nove e você diz, não quero, só vendo por R$ 10, ou paga ou não me interessa. No momento, eu entendo que o Santos tem de passar por esse período de 'azeitar' a dívida e a gestão, para depois se for vontade dos sócios , se pensar no que fazer" entende o mandatário alvinegro.
"A grande vantagem nossa é que isso (transformar o clube em uma SAF) não é uma sangria desatada. O clube não tem necessidade de hoje de realizar isso, na parte financeira" concluiu Rueda.
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