Publicado às 16h30 desta sexta-feira, 9 de abril de 2021. |
Na tarde desta sexta-feira (9), através do site oficial do clube, o Santos anunciou a rescisão do zagueiro Sabino que tinha vínculo com o clube até janeiro de 2025.
O alvinegro da Vila Belmiro fica com 10% dos direitos econômicos em uma futura venda. O jogador tem um acerto verbal com o Sport-PE. Ele está em Recife, desde o começo da semana, onde realizou exames médicos.
Os dirigente do Peixe alegam economia para abrir mão dos 60% dos direitos econômicos do jogador que o clube detinha. Outros 30% eram do próprio Sabino e 10% do agente do atleta.
Sabino atuou as duas últimas temporadas pelo Coritiba. Seus vencimentos antes de deixar a Vila eram de R$ 40 mil, porém como tinha bons números no time paranaense, a equipe do Coxa aumentou seu salário para R$ 120 mil.
No fim do ano passado, chegou uma proposta de 750 mil dólares (R$ 4 milhões) pelo atleta e como estava no período de finalização da gestão, em meio as eleições, o Conselho Deliberativo tinha que ser ouvido e 40 conselheiros (24%) votaram favorável a venda, enquanto a maioria, 123 conselheiros (76%) reprovaram a ida do atleta para o Kashiwa Reysol do Japão. A proposta salarial ao jogador dos nipônicos eram de R$ 450 mil/mensais.
O Santos achou por bem , então, trazer o atleta de volta, logo após terminasse o Campeonato Brasileiro de 2020, em fevereiro de 2021 atraso esse devido a pandemia do covid-19.
Ainda no fim do ano passado, logo após a negativa da venda aos japoneses, a gestão do então presidente Orlando Rollo decidiu adequar os vencimentos do jogador, estender seu vínculo que até então terminaria em 2022.
Os valores dos novos salários vazaram na imprensa e opinião pública - R$ 200 mil no primeiro ano e R$ 280 mil, no quarto e último e depois do zagueiro estrear diante da Ferroviária de Araraquara, inclusive marcando o único gol do Santos na partida que terminou empatada em 1 a 1, nunca mais foi aproveitado.
Sabino ficou 10 anos na Vila. O clube deu alojamento e fez investimentos no atleta. Em razão da 'briga política' que este caso virou, o clube não vai ter ganho técnico e pouco ganho financeiro com o jogador, pois terá direitos a apenas 10%.
Todavia , os atuais administradores do clube entendem que a economia feita ao deixar de pagar aproximadamente R$ 14 milhões em salários, direito de imagem e comissão, com aumentos escalonados a cada temporada é o suficiente para se desfazer do defensor revelado em Vila Belmiro e que tem ótimos números, segundo scouts dos dois últimos anos.
O presidente Andres Rueda afirma que o caso gerou conflito na renovação de outros atletas recém saídos da base, que usavam os vencimentos de Sabino para não aceitarem as ofertas feitas pelo departamento de futebol:
"Já tivemos exemplos claros internamente com alguns atletas”, disse o novo mandatário alvinegro.
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