Publicado ás 21h19 desta terça-feira, 20 de fevereiro de 2018. |
Gustavo Vieira de Oliveira não é mais Executivo de futebol do Santos. Nos bastidores, pessoas que trabalham no clube, alegam que o jovem que começou a trabalhar no futebol no São Paulo, antes de descer a Serra, carece de humildade. Por outro lado, Gustavo teria dito a amigos que tinha dificuldades de realizar as negociações, pois tinha de se dirigir a dezenas de pessoas, não só os nove membros do Comitê de Gestão (já incluso o presidente e o vice) e isso, inviabilizava as tratativas para a chegada de reforços.
O departamento de futebol passa pelo menos nos próximos dias, a ter William Machado, que foi trazido com o aval de Gustavo e atualmente está gerente, como a pessoa mais forte.
Pelo que o Blog do ADEMIR QUINTINO apurou, o Executivo de futebol e os mais influentes da gestão não falavam a mesma língua. Um deseja a renovação do contrato do lateral Victor Ferraz, o outro lado deseja a venda para o São Paulo, interessado no atleta. Um deseja a contratação do ala Dodô, aprovado nos exames médicos e que até o momento não foi anunciado como reforço, a outra parte acha desnecessária a contratação. Um queria o empréstimo do argentino Zelarayan e aceitava pagar os 500 mil dólares ao Tigres-MEX, a outra parte, desejava o argentino, mas topava pagar apenas os salários.
Outra queixa do demitido a pessoas próximas é a demora do retorno dos contratos, o que segundo ele, atrasava alguns negócios, em razão da concorrência de outros clubes.
Já que o termo contrato foi utilizado neste texto a "pá de cal", veio exatamente no documento do vínculo do Executivo com o clube, que a princípio seria de três anos, depois caiu para dois e por fim, a direção do alvinegro bateu o pé que fosse apenas de uma temporada. O advogado, filho do craque Sócrates, exigia os três e foi a gota para a sua demissão. Como o vínculo empregatício de Vieira não estava registrado, o Santos não é obrigado a pagar a multa.
O Santos se manifestou da seguinte forma sobre a saída de Gustavo:
"O clube e o profissional encontraram incompatibilidades de gestão, que neste momento, inviabilizam sua continuidade."