Publicado às 23h35 desta quinta-feira, 30 de novembro de 2017. |
O camisa 10 que nasceu em Marília, há 27 anos, debutou para o futebol longe do Estado Urbano Caldeira, mas foi no templo sagrado que ele ganhou sucesso, notoriedade e fama no futebol.
Lucas Lima injustamente, não ficou nem no banco de reservas nas finais do Paulista de 2014, diante do Ituano e incontestavelmente foi o melhor jogador do futebol brasileiro em 2015, primeiro sob o comando de Enderson Moreira e depois dirigido por Marcelo Fernandes e por fim por Dorival Junior, quando conquistou o campeonato paulista, inclusive sendo o autor do gol do pênalti decisivo que tem a imagem tatuada em uma das suas panturrilhas. Também, não é menos verdade, que o meia armador decepcionou no jogo decisivo da Copa do Brasil, no Allianz Parque, diante do mesmo Palmeiras, seu novo clube, no mesmo ano.
O então camisa 20, manteve o bom futebol até a primeira partida da decisão do estadual do ano seguinte (2016), quando se lesionou em Osasco e mesmo como titular na partida de volta, na Vila, não suportou muitos minutos.
A Seleção Brasileira já era rotina do jogador. Eu mesmo, em uma entrevista coletiva, perguntei em 2015, ao então técnico Marcelo Fernandes se ele não merecia a "amarelinha" e fui criticado em rede nacional por um apresentador de TV que me classificou como "repórter local", mas o tempo demonstrou que eu tinha razão.
Em 2017, as atuações o jogador não foram as mesmas, exceção aos lampejos em apresentações na Libertadores. A seleção canarinho que ele tanto sonha e foi convocado por 13 vezes e com dois gols, ficou para trás e não mais foi chamado por Tite.
Desrespeito ao torcedor, a direção do clube, a camisa, a instituição? Quem sou eu para julgá-lo, mas de fato seu futebol não foi o mesmo nesta temporada. Que ele tem qualidade, isto é irrefutável, entretanto, vai para um território de "campo minado", onde é uma incógnita se o palmeirense terá paciência se ele não repetir o futebol apresentado pelo alvinegro em 2015 e 2016.
Faço minhas as palavras que li em um texto em uma comunidade do Santos Mil Grau, no facebook: O santista é grato ao meia e espera que ele tenha no mínimo, o mesmo sentimento pelo clube que o projetou. O alvinegro reconhece que o ex-camisa 10 atuou por duas temporadas em alto nível e o jogador foi um dos responsáveis pelo time ter sido competitivo nesse período, junto com os demais companheiros.
Se vou torcer pelo sucesso dele no rival? Não vou ser hipócrita, não, não vou torcer, nem a favor, nem contra. Ele que siga a vida dele, como outros jogadores revelados com o manto todo branco seguiram, alguns até com muito mais futebol que o Lucas tem.
Não torço pra jogadores, apesar de ter um apreço por alguns, muito menos para dirigentes ou administrações. Eu torço mesmo é para o Santos FC. Os jogadores passam pelo clube, a instituição fica e será eterna.
Em breve, a base que sempre salva e revela mais do que ninguém, vai lançar outros jogadores de qualidade. Que eles tenham muito mais carinho pela instituição.
Não torço pra jogadores, apesar de ter um apreço por alguns, muito menos para dirigentes ou administrações. Eu torço mesmo é para o Santos FC. Os jogadores passam pelo clube, a instituição fica e será eterna.
Em breve, a base que sempre salva e revela mais do que ninguém, vai lançar outros jogadores de qualidade. Que eles tenham muito mais carinho pela instituição.