Publicado às 21h47 desta sexta-feira, 5 de Maio de 2017. |
Na última quinta-feira (4), após a vitória do Santos diante do Independente Santa Fé (COL) fui matar saudades dos meus tempos de repórter de campo, função que exerci durante 19 anos e não fico atrás do gol em jogo, desde maio do ano passado, na decisão do Paulistão/2016. Pedi para realizar perguntas durante a entrevista coletiva do técnico Dorival Junior.
Um dos meus questionamentos ao comandante santista que é o treinador há mais tempo em um mesmo clube da série A, no futebol nacional, foi sobre o estádio do Pacaembu, local onde o alvinegro tem levado um bom público há algum tempo e vem de 19 vitórias consecutivas. A última derrota alvinegra no Paulo Machado de Carvalho foi na primeira partida da final do Estadual de 2014, diante do Ituano.
Em 2011, ano do último título continental santista, o Peixe atuou no estádio municipal da capital em quatro oportunidades. Uma na fase de classificação, as quartas de finais, semi-finais e a grande decisão diante do Peñarol (URU).
"Eu acho que as coisas vão ocorrer dentro de uma naturalidade, aquilo que for definido pela diretoria, aquilo que for o melhor, eles vão saber escolher. Eles conhecem as opiniões de todos nós e jogando aqui ou jogando na Vila (Belmiro) pra nós o importante é que a equipe esteja viva, motivada e acima de tudo, interessada na busca do resultado."
A outra pergunta foi sobre a oscilação do futebol do time durante o primeiro semestre. O treinador lamentou os problemas que alguns jogadores tiveram durante a reapresentação do elenco, no começo do ano. Um deles, o capitão e centroavante Ricardo Oliveira que foi vitima de caxumba e praticamente, lhe impediu de realizar a pré-temporada, já que se apresentou depois dos demais companheiros e com peso abaixo.
"Esse instabilidade é natural que ela aconteça com o Santos, como vem acontecendo com muitas equipes do futebol brasileiro. A própria Libertadores tem mostrado isso, a Copa do Brasil também, as dificuldades são muito grandes. Neste inicio de temporada, é natural que esperávamos um pouco mais, em razão de o Santos já ter demostrado um futebol um pouco diferente, nos anos anteriores e de repente, nós estamos refazendo uma situação, tivemos muitos problemas em janeiro, mas o importante é que aos poucos, vamos readquirindo uma confiança, fundamental, para que nossa sequência, seja diferente dos anos anteriores".
Sobre o fato de ser o único brasileiro invicto na Libertadores, o comandante técnico alvinegro não quis usar os números a seu favor. Afirmou que trata-se apenas de uma estatística:
"Um dado apenas. Daqui a pouco é o mata-mata e isso pode ser um diferencial. Então temos que ter muitos cuidados. O nível de exigência é muito importante para uma competição importante".