Publicado às 22h00 desta quarta-feira, 10 de agosto de 2016 |
Neste domingo(14), o Santos volta a campo pelo Campeonato Brasileiro. O time de Dorival Junior enfrenta o Atlético Mineiro, na Vila Belmiro. Será a primeira vez de Robinho contra o time que o revelou. É aí que mora o perigo.
Em diversas redes sociais circulou durante toda a segunda-feira (8), notas com o rosto do ex-camisa 7 do alvinegro que deverão ser arremessadas no jogador no fim de semana. Grande parte dos torcedores não perdoa o fato do responsável pelo Peixe ter saído da fila em 2002, ter se transferido para o clube de Belo Horizonte e não voltado ao Peixe, após uma passagem rápida pelo futebol chinês.
No fim da terceira-feira (11), coloquei em três redes sociais que tenho perfis, um alerta ao torcedor santista. Como fez bastante sucesso no facebook - (2.029 curtidas e 1.035 compartilhamentos em apenas algumas horas), torno a fazê-lo aqui no Blog do ADEMIR QUINTINO.
Peço encarecidamente pra que não joguem moedas, nem cédulas com o rosto do Robinho na Vila, domingo.
Sem atirar objetos no gramado torcedor santista. |
Eu sei que papel provavelmente não vai dar multa, nem punição. Mas da cédula falsa para a moeda verdadeira, um chinelo (já jogaram até vaso sanitário no gramado da Vila em 2006) é um pulo. O único prejudicado será o Santos. O alvinegro já sofreu com punições deste tipo nos anos anteriores e uma nova infração praticamente tira o time da disputa do título.
O Peixe enfrenta (com exceção do Flamengo), todos os primeiros colocados em casa (SCCP, Palmeiras, Atlético-PR, Grêmio) e pode continuar em busca do sonho de dar a volta olímpica como campeão, mesmo com o tropeço diante do lanterna no fim de semana.
Se der um milimetro de chance para a CBF, amiga de Flamengo e SCCP, vão tirar o mando mesmo.
O Santos é maior que qualquer jogador, até mesmo Pelé, o maior de todos os tempos.
BASTIDORES DO PASSADO
Em 2017, completo 20 anos de cronista esportivo e amadureço bastante a ideia de escrever um livro sobre as histórias de tudo que vivi com o clube. Enquanto a data não chega e tampouco eu escreva a obra, pretendo usar esse espaço para contar uma história por semana.
Nesta terça-feira (9), na saída de uma lanchonete no bairro do Gonzaga, em Santos, ao sair do local com meu pai, tive o prazer de reencontrar meu amigo Francisco Lopes. Ele foi diretor de futebol do Peixe, em 2004. Naquela oportunidade, o Peixe estava na Libertadores e enfrentou a LDU, no estádio Casa Blanca, em Quito, pelas oitavas de final, partida de ida.
Apesar de os repórteres não ficarem em campo, nas partidas desta competição, fiquei alguns minutos próximo do alambrado, ao lado do diretor santista.
Neste pequeno intervalo de tempo, um equatoriano deu uma escarrada "fantástica" no sobretudo do diretor (tinha até sangue no cuspe, provavelmente o cidadão devia estar com tuberculose, não é possível).
Após isso, o ex-massagista do Santos, Ari Jarrão, revoltado com a falta de educação do torcedor, foi ao vestiário e preparou um coquetel (amoníaco, éter e outros produtos químicos em um saco de algodão) e quando o Peixe entrou em campo, arremessou no rosto do "homem do cuspe" que gritava de tanto que lhe ardia os olhos.
Nesse momento, eu já estava distante do local, mas observei tudo aos risos. Chegando ao Brasil, "Chiquinho" mandou lavar o belo sobretudo em uma lavanderia. Ontem, perguntei a ele, mesmo após 12 anos, que fim levou aquele sobretudo. Segundo o dono do belo vestimento, a mancha da cusparada nunca mais saiu.
O Santos é maior que qualquer jogador, até mesmo Pelé, o maior de todos os tempos.
Francisco Lopes era o diretor de futebol em 2004. |
Em 2017, completo 20 anos de cronista esportivo e amadureço bastante a ideia de escrever um livro sobre as histórias de tudo que vivi com o clube. Enquanto a data não chega e tampouco eu escreva a obra, pretendo usar esse espaço para contar uma história por semana.
Nesta terça-feira (9), na saída de uma lanchonete no bairro do Gonzaga, em Santos, ao sair do local com meu pai, tive o prazer de reencontrar meu amigo Francisco Lopes. Ele foi diretor de futebol do Peixe, em 2004. Naquela oportunidade, o Peixe estava na Libertadores e enfrentou a LDU, no estádio Casa Blanca, em Quito, pelas oitavas de final, partida de ida.
Apesar de os repórteres não ficarem em campo, nas partidas desta competição, fiquei alguns minutos próximo do alambrado, ao lado do diretor santista.
Neste pequeno intervalo de tempo, um equatoriano deu uma escarrada "fantástica" no sobretudo do diretor (tinha até sangue no cuspe, provavelmente o cidadão devia estar com tuberculose, não é possível).
Após isso, o ex-massagista do Santos, Ari Jarrão, revoltado com a falta de educação do torcedor, foi ao vestiário e preparou um coquetel (amoníaco, éter e outros produtos químicos em um saco de algodão) e quando o Peixe entrou em campo, arremessou no rosto do "homem do cuspe" que gritava de tanto que lhe ardia os olhos.
Nesse momento, eu já estava distante do local, mas observei tudo aos risos. Chegando ao Brasil, "Chiquinho" mandou lavar o belo sobretudo em uma lavanderia. Ontem, perguntei a ele, mesmo após 12 anos, que fim levou aquele sobretudo. Segundo o dono do belo vestimento, a mancha da cusparada nunca mais saiu.