Publicado às 00h40 desta quinta-feira, 21 de julho de 2016. |
Em uma partida de nível técnico fraquíssimo, o Santos, sem cinco titulares, não conseguiu vencer o Gama, em Brasília, na noite desta quarta-feira (20). O Peixe foi um time desentrosado, sem criatividade, penetração, com poucas oportunidades de gol e ficou apenas no 0 a 0, em jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil.
A volta está marcada para a próxima quarta-feira (27), no estádio da Vila Belmiro. O empate com gols classifica o time do Distrito Federal. Uma vitória simples é o suficiente para o alvinegro avançar na competição nacional. Se for desclassificado, ganha o bônus de disputar a Copa Sul-Americana.
O time de Dorival Junior foi para o gramado do estádio Bezerrão, sem nenhuma novidade. Com os cinco titulares ausentes (três na seleção olímpica e dois veteranos preservados), o comandante técnico não poupou mais ninguém conforme garantiu o Blog do ADEMIR QUINTINO. Os substitutos foram mesmo Caju, Yuri, Cittadini, Copete e Rodrigão.
Como o futebol não é nenhuma ciência exata, apesar de alguns dos jogadores que entraram na vaga dos titulares possuírem um futebol tão bom quanto os que vinham atuando, o desentrosamento e na minha opinião, o foco, principalmente, não era o mesmo. E nesse último quesito, não foram só os novos titulares para a partida desta noite, mas sim, toda a equipe. Foi um Santos apático, pouco interessado pela vitória. Os primeiros 45 minutos não merecem nem um parágrafo, de tão ruim o que foi a partida.
Na segunda etapa, com Copete pela esquerda (o Colombiano começou pela direita), o time de Vila Belmiro voltou com um pouco mais de ousadia e até teve algumas oportunidades para pelo menos voltar com uma vitória miníma. Mas a falta de pontuaria não permitiu que o Peixe vencesse.
O Gama não atuava há 36 dias. A equipe não disputa nenhuma série do futebol brasileiro (A,B,C,D), portanto com todo o respeito que o time brasiliense mereça, o quarto colocado da série A do Brasileirão não pode passar 90 minutos, mesmo com apenas metade dos titulares, sem marcar um único gol.
O atacante Paulinho recebeu o terceiro cartão amarelo e não fica nem no banco no confronto de volta. Ele cumprirá suspensão automática.
O elenco santista volta para a Baixada nesta quinta-feira (21) e no sábado (23), pega novo voo com destino a Salvador, onde no dia seguinte tenta se aproximar dos líderes e permanecer no G-4 ao enfrentar o Vitória-BA, às 18h30, no Barradão. O atacante Ricardo Oliveira e o meia Renato deverão ser as maiores novidades na equipe titular.
FICHA TÉCNICA
GAMA 0 X 0 SANTOS
Estádio Bezerrão, em Gama (DF)
Árbitro: Adriano Milczvski (PR)
Cartões amarelos: Gustavo Henrique, Paulinho e Lucas Lima (SAN)
Público: 12.066 pagantes
GAMA: Maringá; Dudu Gago, Pedrão, Murilo e Felipe Assis; Eduardo, David, Michel, Jeferson Paulista (Ítalo 13' 2ºT) e Marcos Bahia (Marlon 31' 2ºT); Roberto Pítio (Raone 43' 2ºT). Técnico: Reinaldo Gueldini
SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Caju; Yuri, Léo Cittadini (Vecchio 34' 2ºT), Vitor Bueno (Paulinho 17' 2ºT) e Lucas Lima; Copete e Rodrigão (Joel 37' 2ºT). Técnico: Dorival Júnior
Vanderlei pouco trabalhou no empate em 0 a 0 entre Gama e Santos. |
NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS:
Vanderlei: Não foi exigido. - 6,0
Victor Ferraz: Sentiu a falta de Gabriel para fazer as tabelas e aparecer na linha de fundo. Na defesa vinha bem, mas em único lance, quase se complicou. - 5,5
Luiz Felipe: Teve problemas na saída de bola. Quase entregou a rapadura no primeiro tempo ao dar um passe errado. - 5,0
Gustavo Henrique: Bem posicionado. Ainda curtiu uma de meia lançador ao deixar Lucas Lima na cara do gol, mas o meia desperdiçou o lance. - 6,5
Caju: Apoiou bastante mas não conseguiu caprichar nos cruzamentos. - 5,5
Yuri: Um dos poucos que substituíram os titulares que deu conta do recado. Ainda assim, abaixo de sua capacidade, tanto que errou alguns poucos passes, algo inimaginável, tamanha perfeição que o camisa 25 tem nesse quesito. - 6,0
Léo Cittadini: Quase marcou um gol, salvo pelo defensor em cima da linha. Apareceu a frente para tentar servir os ataques, até fora de suas características. - 6,0
(Vecchio): Entrou aos 34 minutos do segundo tempo. Jogou pouco. - SEM NOTA
Vitor Bueno: Pela esquerda pouco produziu. Foi deslocado para direita e sumiu da partida até ser substituído. - 5,0
(Paulinho): Errou absolutamente tudo que tentou. Exceção ao cartão amarelo bem recebido ao levantar a perna. Uma contratação que até o momento não se explica. Não quero ser injusto, mas me parece desinteressado. - 4,0
Lucas Lima: Apesar de ser o mais lúcido do time, bem aquém de sua qualidade. Apagado. Perdeu um gol. - 5,5
Copete: Na direita era uma figura decorativa. Na esquerda, principalmente no inicio da segunda etapa, foi bem. Depois caiu na partida novamente. - 6,0
Rodrigão: Que foi prejudicado pelo fato do meio não ter funcionado é fato, entretanto, finalizou apenas uma vez. Muito pouco. - 5,0
(Joel): Entrou com menos de dez minutos para o término da partida. Nada fez. - SEM NOTA
Técnico: Dorival Júnior: Escalou seis titulares para levar vantagem para o jogo de volta e não conseguiu. Time sem penetração, sem objetividade e apesar de voltar um pouco melhor para segunda etapa foi insuficiente para a conquista dos três pontos. - 5,5