Postado às 00h05 desta quarta-feira, 10 de setembro de 2014. |
Sinceramente, apenas escrevo esta crônica, em respeito ao compromisso que assumi em falar de todos os jogos da Seleção Brasileira. Em compromisso ao amigo Ademir Quintino. Em compromisso a vocês, leitores fiéis.
Certa vez, um filósofo disse que nós gostamos muito mais da sexta-feira do que de outros dias. Gostamos porquê depois de sexta, vem o sábado e o domingo.
Sim, eu sei, é óbvio.
Mas, o que eu quero dizer é que nós, de modo geral, nos empolgamos quando há a expectativa de melhora. Nos empolgamos quando vislumbramos um futuro promissor. Por isso, não vejo nenhuma metáfora melhor que a "sexta-feira", quando a imaginamos, o final de semana completo nos remete.
Infelizmente, terrivelmente, estupidamente, com Dunga o futebol brasileiro viverá uma eterna segunda-feira. Daquelas cinzentas, de trânsito interminável e compromissos burocráticos. Aquela segunda-feira que lhe tira toda e qualquer esperança de uma semana melhor. Aquela que lhe tira de uma vida melhor.
É triste, mas, hoje o Brasil aborrece, hoje o Brasil emburrece. É preciso uma revolução. Caso contrário, mais 7x1 virão. No futebol brasileiro, os dias parecem andar para trás. Ontem, foi Teixeira. Hoje, é Marin. Amanhã, é Del Nero, que parece ainda estar no domingo...
(*) Texto de Felipe Takashi.
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