Postado às 22h13 deste domingo, 29 de setembro de 2013 |
Quando o Peixe tinha tudo pra embalar e aproximar-se do G-4, a equipe derrapou. Nos últimas sete partidas, só venceu uma vez (Criciúma/SC). Na noite deste domingo (29), o Santos foi as Minas Gerais e perdeu de virada para o Atlético/MG por 3 a 1. Agora, o time praiano está na nona colocação, exatamente a oito pontos da zona da Libertadores e os mesmos oito pontos para o Z-4 (zona de rebaixamento).
Conforme o Blog do ADEMIR QUINTINO publicou com exclusividade na véspera do confronto, Claudinei Oliveira, sem Montillo, optou por Cicinho no meio com Bruno Peres na lateral. Além deles, Renato Abreu também apareceu entre os titulares na vaga de William José.
O treinador santista congestionou o meio-campo e apostava nos contra-ataques e erros do adversário. Aos 14 minutos, Mena roubou bola de Rever e serviu Cicinho que abriu o marcador para o time da Vila. Mas o lado direito da defesa alvinegra sucumbia as boas performances de Fernandinho e Tardelli e em poucos minutos, o Galo virou.
Na segunda etapa, o Santos teve duas ótimas oportunidades de empatar a partida, mas a imprecisão e a trave não deixaram. Como quem não faz toma, Alecsandro deu números finais ao confronto - 3x1.
Sem querer ser pitonisa ou bidu, na quarta-feira passada após o empate contra o Náutico, eu particularmente já havia jogado a toalha. Creio que o trabalho não é de todo ruim, muito pelo contrário. Por tudo de ruim que aconteceu no ano, eu temia pela pior; mas verdade seja dita, o Santos não passa de um mero coadjuvante na competição. Torcer para a diretoria ser feliz e contratar de dois a três jogadores para o ano que vem, para serem titulares que com o amadurecimento dos jovens, o Peixe poderá ser competitivo em 2014.
A direção pode aproveitar também pra dar uma carta de agradecimento e enviar alguns 'refugos' para Plutão, Marte, outro galáxia, porque os mesmos não tem a mínima condição de vestir o manto alvinegro. Observar o banco de reservas santista é dar início a uma depressão sem fim.
O alvinegro tem pela frente nesta semana dois clássicos regionais - São Paulo (2/10) e Lusa (6/10).
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 3 x 1 SANTOS
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data-Hora: 29/09/2013 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Cartões amarelos: Marcos Rocha (12'/2ºT), Gustavo Henrique (25'/2ºT), Neto Berola (34'/2ºT)
Gols: Cicinho, 14'/1ºT (0-1), Luan, 17'/1ºT (1-1), Marcos Rocha, 36'/1ºT (2-1), Alecsandro, 42'/2ºT (3-1)
SANTOS: Aranha; Bruno Peres (Everton Costa, 21'/2ºT), Edu Dracena, Gustavo Henrique e Mena; Alison, Arouca, Cicinho, Cícero e Renato Abreu (Wiilian José, 11'/2ºT); Thiago Ribeiro (Giva, 31/2ºT) - Técnico: Claudinei Oliveira.
ATLÉTICO-MG: Giovanni, Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Junior Cesar; Pierre e Josué; Diego Tardelli, Luan (Dátolo, 37'/2ºT), Fernandinho (Neto Berola, 31'/2ºT) e Jô (Alecsandro, 27'/2ºT) - Técnico: Cuca.
NOTAS DOS JOGADORES DO SANTOS:
Aranha:Adiantado no golaço de Marcos Rocha, ainda assim, uma das principais figuras do Santos - 6,5
Bruno Peres: Levou um baile de Fernandinho - 4,0
(Everton Costa): Ele entrou? - 4,0
Edu Dracena: Sofreu para cobrir o lado direito da defesa - 6,0
Gustavo Henrique: Não se posicionou bem no primeiro gol atleticano. No mais, manteve o nível de seu companheiro de defesa - 5,5
Mena: Bela assistência no gol de Cicinho. Não estava do lado esquerdo da defesa no gol de Marcos Rocha - 5,0
Alison: Tentou se aventurar como homem surpresa, mas pecava na qualidade dos passes - 5,5
Arouca: Discreto - 5,5
Cicinho: Fez um gol, mas teve dificuldades na nova função - 5,5
Cícero: Nem os seus tradicionais chutes foram vistos - 5,5
Renato Abreu: Lento. Figura apagada na partida - 4,0 (Wiilian José): Dificuldades já conhecidas de domínio de bola. Acertou uma bola na trave de cabeça- 5,0
Thiago Ribeiro: Caiu assustadoramente de produção nos últimos jogos. Sacrificado no esquema - 5,0
(Giva): Não alterou o panorama da partida - 5,0
Técnico: Claudinei Oliveira: Congestionou o meio e no começo deu certo. Ainda não conseguiu dar um poder ofensivo ao time. Ainda assim faz uma campanha acima das expectativas. - 5,5