Publicado Às 18h35 desta segunda-feira, 11 de novembro de 2019. |
Invicto há quatro jogos e na zona de classificação em busca de uma vaga direta na Copa Libertadores do ano que vem, o Santos vive um bom momento dentro das quatro linhas no Campeonato Brasileiro, mesmo com poucas, para não dizer nenhuma chance de título; entretanto, fora de campo, não pode se dizer o mesmo. Orlando Rollo, retornou da licença que havia tirado e com a suspensão imposta pelo STJD (Supremo Tribunal da Justiça Desportiva) ao presidente José Carlos Peres, em razão das suas críticas feitas ao VAR no programa Estádio 97, da Energia FM, o vice-presidente assumiu a função em exercício durantes este período por duas semanas. O STJD no final da segunda-feira (11) se posicionou dizendo que a punição imposta ao presidente santista é apenas na esfera esportiva.
Orlando Rollo, estava afastado de suas funções desde a Assembleia Geral, realizada em setembro de 2018, em razão de uma portaria emitida pela presidência, logo após o pleito e a mesma retirava os poderes de Orlando como vice-presidente, mesmo sendo eleito na mesma chapa do mandatário. Porém, em reunião do Conselho Deliberativo, na última semana, o plenário considerou ilegal a portaria e seguiu a recomendação do relatório da Comissão de Inquérito e Sindicância, devolvendo ao vice os poderes dele de direito.
O primeiro ato de Rollo, na manhã desta segunda-feira (11) foi a apresentação de um ofício ao presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Teixeira, substituindo quatro membros do atual Comitê de Gestão:
"Alguns membros do Comitê de Gestão não são da minha confiança. Eu não posso administrar o clube por 15 dias com pessoas que tenho problemas inclusive judiciais. Mas isso, não ´´e um problema. O presidente afastado quando voltar, nomeie o pessoal que é da confiança dele sem problema algum." justificou Orlando Rollo.
O estatuto do Peixe versa que a exclusão de pessoas do CG executado por qualquer presidente, não precisa ser aprovada pelo Conselho Deliberativo, contudo, a nomeação dos novos membros só pode ocorrer com o aval do conselheiro em reunião extraordinária.
"Pela manhã, retornei na situação de vice-presidente, cumprindo uma determinação do Conselho Deliberativo. Após tomar conhecimento da decisão do STJD, para que o Santos não ficasse sem presidente por 15 dias, tomei a decisão radical de assumir a presidência por 15 dias. Fui obrigado a voltar bem no período de vacância imposto pelo STJD. Não posso me omitir. Oficiamos as entidades do futebol brasileiro que eu estaria assumindo nesse período", disse Rollo.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deu parecer no fim desta segunda-feira (11) que a suspensão de 15 dias imposta ao presidente do Santos, José Carlos Peres, tem validade apenas na espera esportiva. O documento foi assinado por Flávio Boson Gambogi, auditor da quinta Comissão Disciplinar. O vice-presidente Orlando Rollo contesta. A alegação é de que, por se tratar de um clube de futebol, todas as decisões tomadas são esportivas.
Por fim, não posso me abster de emitir uma opinião a quem me acompanha. A conclusão a que cheguei é a de quem mais sofre com tudo isto, é a Instituição. Não existem 'mocinhos' nesta história. Fica claro que óleo e água jamais se misturariam. Prometeram profissionalização é o que se vê é 'mais do mesmo'.
A união das duas lideranças do clube só teve propósitos eleitorais. O presidente Peres sabia muito bem o perfil de quem se aliava para o pleito do fim do ano retrasado e o vice Rollo, também sabia exatamente da personalidade do candidato a presidente.
Se o clube é bafejado pela sorte com diversos 'raios' que caem constantemente ao longo das décadas, em Vila Belmiro, não pode se dizer o mesmo da parte administrativa.
O Santos era no mínimo, para ser o clube mais rico das Américas, por tudo que representa e já conquistou, porém, é uma realidade que nunca existiu e essa herança de problemas já vem ao longo de muito tempo, inclusive com contas de presidente rejeitadas, expulsões de quadro associativo e a dívida que só aumenta.
O Santos era no mínimo, para ser o clube mais rico das Américas, por tudo que representa e já conquistou, porém, é uma realidade que nunca existiu e essa herança de problemas já vem ao longo de muito tempo, inclusive com contas de presidente rejeitadas, expulsões de quadro associativo e a dívida que só aumenta.
Pobre Santos, por tudo que proporcionou a seu maior patrimônio, a torcida, merecia ser tratado de melhor forma, por todos.